domingo

finalmente, maria!

sinto muito, meu amor.
mas a falta que me fizeste, agora já não a sinto. e quando o telemóvel piscou o teu nome, eu limitei-me a escolher 'modo silencioso' e a deixar tocar.

já passou muito tempo.
demasiado tempo.
e meu amor, eu tenho mais do que fazer ao meu tempo do que esperar por ti.

(trato toda a gente por 'meu amor'. a ti nunca te tratei senão pelo teu nome. porque tu eras diferente. agora és-me indiferente. meu amor.)

sexta-feira

nunca tive jeito para trabalhos manuais

ou sobre como deste post deveria surgir a decisão de deixar de fumar.

sou a pior enroladora te cigarros ever.

quinta-feira

sempre fui uma rapariga mais racional do que sentimental. correcção: nunca fui sentimental.
...mas desde que te conheci que não consigo pensar correctamente. turvas-me a mente.

hoje perguntaram-me se tinha namorado e tal como há seis meses atrás, quando me perguntaram isso e estávamos na mesma situação, voltei a responder 'vamos dizer que não'. e é tão injusto eu ter de responder isso porque não sei resposta melhor. porque não sei se sim ou se não.
bom, verdade seja dita: não tenho namorado. mas não sei se ainda te tenho.

isto para dizer que a qualquer outro homem que me deixasse com estas incertezas eu já o teria mandado ir dar uma volta a outro sítio. mas de ti eu continuo à espera.

Razão, volta para mim, voltas? volta e mando-o à merda por mim, sim? que eu agora estou a pensar com o coração.

quarta-feira

sobre sexta-feira

quem diria que um dia voltava a ver 'joel'*
fiquei parada e pouco te falei
há quanto tempo não te via?
julguei até já ter estancado a hemorragia
mas ao que eu vejo o tempo não passou.
como era bom contar-te o que eu sentia
(...)


* o teu nome não rima com raquel. joel é feio. agora acho que tu também. mas temo que seja só porque dói menos se pensar mal de ti.

leituras biblicas para cada dia

e a questão é:
mas porque raio é que eu recebo actualizações no blogger sobre o taizé? não me lembro de ter pedido nada...
porque tem deus de se vir impor na minha vida? eu não o chamei.
vá, deus, sai daqui, sai daqui.

(a menos que tenhas sido tu a mandar o são pedro trazer o calor para perto de mim. nesse caso podemos tomar um cafezito. mas depois tens de ir embora.)

terça-feira

foges-me por entre os dedos. mas não vou fechar a mão.

sempre gostei de arrumar tudo em gavetas.
e, por tudo, entenda-se as pessoas e os meus sentimentos.
a ti eu nunca te consegui encontrar um lugar.

esta noite fechei-te finalmente numa gaveta.
já és como todos os outros.

queria que me me dissesses que não, mas

acho que acabámos. acabámos mas ainda não o dissemos um ao outro.
acabar... isso não implica começar, em primeiro lugar? acho que acabámos porque não temos lugar um no outro.

para o outro lado da europa.

verão, querido, vem para lisboa, vem para mim. vem para eu te aproveitar. vem que eu vou-me embora para a terra da neve e quero despedir-me de ti.

(gosto tanto de boas notícias, gosto tanto, tanto, tanto, tanto!)

segunda-feira

may, june, july, i count the time.




quero tanto escrever partes desta música nas paredes no meu quarto.
mas como as paredes do meu quarto não são minhas, escrevo-as nesta, que me pertence só a mim.
aqui e em todos os pedaços de papel que encontro ainda vazios, reservados para que eu cante neles.
saudade e nostalgia.
e uma saudade imensa de te ver.

domingo

tinha tanta coisa para te contar.
e não apenas porque me têm, de facto, acontecido coisas, mas sim por te querer contar. a ti.
mas o tempo passa e tu continuas sem saber.

vi o teu nome escrito num pedaço de papel. não era o teu, era um igual ao teu, mas o que importa é que me lembrei de ti e de como gosto de pronunciar o teu nome. mas isso nunca te disse.

ainda vai ficar muito por dizer?